De volta as escolas: organizar a categoria.
Os professores não entraram de conjunto na
greve porque não se sentiram confiantes. O desfecho final da última greve,
desmontada e com reposição até 6 de janeiro, a desconfiança na maioria da
direção do sindicato e os ataques do governo colaboraram para que a categoria
desconfiasse do sucesso da luta. Mas os que não entraram em greve não concordam
com o governo, muito pelo contrario, quando passamos nas escolas com o comando
de greve todos dizem que estão descontentes e muitos se sentem envergonhados de
não estar na luta. Agora de volta as escolas é necessário reconstruir a
confiança dos trabalhadores em educação em si mesmo e em suas lutas. Essa não
foi a primeira greve nem será a última. Precisamos fortalecer a organização nas
escolas, pois o futuro nos trará maiores desafios. Os governos continuaram
destruindo a educação pública e com ela nossa profissão.
É
necessário uma grande mobilização dos trabalhadores em educação no Estado e em
todo o país. Somente pressionando esses governos, que não governam para nós
trabalhadores, poderemos conquistar o piso na carreira. Temos que ter uma
política sistemática de denuncia do governo até o final do ano. A cada mês uma
atividade que mostre para a sociedade que este é um governo inimigo da
educação. Logo teremos de erguer essa categoria novamente e desta vez faremos o
governo de Santa Catarina tremer
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